Eu já falei aqui que tive muita sorte em meu caminho, pois encontrei receitas saudáveis e deliciosas que seguem a linha Low Carb High Fat.
Esses pratos tornaram a minha transformação mais fácil e prazerosa, e sem dúvida foram peça fundamental para que eu conseguisse eliminar mais de 40 quilos. Eu fiquei muito feliz de ter descoberto essas receitas, e sabe o que é o melhor? A família inteira gosta. Isso foi uma das coisas que percebi depois que mudei: levei a família junto. No início, foi difícil. Recebi muitas críticas dos familiares (principalmente marido e mãe) pelo fato de comer muita gordura. Imagina eu, que já era gorda, comendo mais e mais gordura! Realmente, não cabe na cabeça das pessoas. Mas, a partir do momento em que eu comecei a de fato emagrecer, tudo mudou. Eu, inclusive, consegui influenciar um pouco a alimentação do meu marido e da minha mãe, isso foi uma vitória maravilhosa! Outros familiares mais distantes elogiaram o meu novo corpo, mas, quando eu digo para eles que sigo a Low Carb High Fat, a maioria olha torto e acha estranho. As pessoas ainda acham que gordura saturada entope veia e aumenta o colesterol, o que também aumentaria o risco de doença cardíaca. Não, segundo o ponto de vida Low Carb, embasado por inúmeros estudos, não existem evidências científicas que comprovem essa associação, como vocês podem ver nesse vídeo aqui. Essa é a principal barreira das pessoas contra a Low Carb, a meu ver. É difícil perder o medo do colesterol e das gorduras saturadas, com tanta propaganda da indústria. Mas, quem consegue, sabe que é libertador. Eu conheci uma nova vida, e posso assegurar que já não volto atrás. Já não consigo mais ter a alimentação de antes. Ainda bem!
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Não foi de um dia para o outro que eu fiz dos vegetais a base da minha alimentação. Mas, com certeza, essa mudança tornou-se mais fácil a partir do momento em que eu descobri que, para ter um melhor aproveitamento dos nutrientes dos vegetais, é preciso misturá-los com gordura (manteiga, óleo de coco, castanhas, avocado ou azeite).
Isso acontece, porque vários micronutrientes são lipossolúveis, isto é, se dissolvem em gorduras, e não em água. É o caso, por exemplo, das vitaminas lipossolúveis A, D, E e K. Precisamos ingerir gordura para que essas vitaminas sejam absorvidas pelo nosso organismo. A nossa saladinha diária fica muito mais gostosa com uma boa dose de gordura. Não à toa, a partir do momento em que eu incluí as gorduras na minha salada, ficou muito mais fácil comer salada todo dia. Geralmente, eu faço um mix de folhas: eu vario entre vários tipos de alface, rúcula, agrião, escarola, almeirão, repolho, endívia... Incluo alguns tomatinhos cereja, cenoura e pepino e parto para as gorduras: avocado, sementes de girassol e de abóbora, e algumas castanhas (nozes, macadâmias, castanha-do-pará, amêndoas). Rego tudo com muito azeite, vinagre orgânico de maçã, orégano e sal. Essa salada me sustenta por horas – claro que eu também como um prato quente no almoço, um filé de peixe com legumes. Finalizo o almoço com um café puro e um pedaço de chocolate 80%. Não preciso de muito mais para ser feliz durante o restante da tarde. Ok, eu sei que essa coisa de ficar sem trigo é um tanto “revolucionário”. Afinal de contas, nós ouvimos o tempo todo que açúcar faz mal para a Saúde, mas não ouvimos nada parecido em relação ao trigo. Ouvimos apenas que devemos trocar trigo refinado por trigo integral.
No entanto, o trigo é um péssimo alimento para o dia a dia. Acredito que eu só consegui emagrecer com saúde quando diminuí (e muito!) o meu consumo diário de trigo. Para vocês terem ideia, o trigo se transforma em glicose mais rapidamente que o açúcar em nosso organismo. Lembram-se do meu último artigo, sobre picos de insulina? Pois é, o trigo provoca picos de insulina de forma mais rápida que o açúcar... Por que ninguém fala isso? Sinceramente, não sei. Só sei que o trigo é um alimento tão presente na mesa do brasileiro (e da população mundial) que é difícil abandoná-lo. Eu mesma não consegui, até hoje, cortar 100% o trigo. Ainda como, muito de vez em quando, pães, massas e bolos. Mas o que eu queria dizer é que, para diminuir o meu consumo de trigo, a primeira coisa que tive que fazer foi mudar totalmente o meu café da manhã. Afinal de contas, o que é café da manhã para nós? Pão (branco ou integral) com manteiga, ou requeijão, ou geleia, ou mel etc., certo? O pão é peça chave no nosso café da manhã. Como tirá-lo? Estou dizendo isso, porque eu enfrentei uma grande batalha interna quando decidi cortar o pão do café da manhã. Substituí este item por ovos. Sim, eu como ovos com café puro todas as manhãs. Fui me habituando e, hoje em dia, não consigo mais voltar atrás. O café puro me desperta, enquanto os ovos me mantêm alimentada durante a manhã toda. Eu não sinto mais fome de 3 em 3 horas. Não faço mais o "lanche da manhã". Se tomo meu café às 7h, vou almoçar só ao meio-dia, sem picos de tremedeira e sem muita fome. Depois que você descobre este bem-estar, fica difícil voltar a comer pão todas as manhãs. Faça esse teste você também, tenho certeza de que algo vai mudar. Principalmente se você busca emagrecer, sempre é preciso dar o primeiro passo. A insulina é o hormônio-chave em torno do qual a dieta Low Carb High Fat funciona. Ela é produzida pelo pâncreas, e tem a função de retirar o excesso de glicose da corrente sanguínea. Quando consumimos açúcar ou trigo, o nosso sangue recebe uma grande quantidade de glicose, porque esses alimentos são ricos nesse nutriente. A insulina logo é ativada, a fim de baixar os níveis de glicose – também chamados de níveis de açúcar – no sangue. Como recebemos uma grande quantidade de glicose no sangue, uma grande quantidade de insulina vai para a corrente sanguínea, gerando os famosos “picos de insulina”. Se comemos pão ou açúcar 5 ou 6 vezes por dia, nós ativamos a insulina 5 ou 6 vezes por dia, e isso é bastante para o nosso organismo. A longo prazo, ativar tanto a insulina dessa forma pode provocar diabetes do tipo 2. A diabetes ocorre quando o nosso pâncreas simplesmente para de produzir insulina ou quando as nossas células se tornam resistentes à insulina. Isso é muito ruim, mas não é o pior. A insulina também é responsável por estocar o excesso de glicose não utilizada pelo nosso corpo. E sabe onde ela vai estocar? Em tecidos adiposos, isto é, tecidos de gordura. Vamos combinar: quando a gente come um pão ou um doce, a gente não vai direto fazer um exercício para utilizar toda a glicose que ingerimos (ou "queimar todas as calorias", como se costuma dizer). Essa glicose, portanto, é estocada em forma de gordura no nosso corpo. Este é o principal fator para obesidade. Quando eu me dispus a emagrecer, eu me dispus a interromper todo esse ciclo vicioso pelo qual meu corpo estava passando. Iniciando a Low CarbA primeira coisa que percebi era que eu precisava diminuir urgentemente a quantidade de trigo e de açúcar que ingeria. Mas eu não podia ficar sem nada no lugar, senão eu ia surtar.
A Low Carb me propunha fazer uma troca. Trocar trigo e açúcar por gorduras boas – ovos, carnes, manteiga, leite, queijos amarelos, coco, abacate, castanhas, azeite de oliva, cacau. Essas gorduras não provocam picos de insulina no sangue. A energia do corpo fica, portanto, mais estável e duradoura. Eu percebi isso logo na minha primeira semana Low Carb. Emagreci 5 quilos nessa semana. Na verdade, eu não emagreci, eu “desinchei”. Essa foi a sensação que tive. E fui desinchando ao longo das semanas seguintes, até atingir meu peso ideal. Claro que não foi um processo fácil. Foram mais de 40 quilos! Mas o principal é que a Low Carb foi a única dieta que me permitiu emagrecer de forma consistente, sem recuperar os quilos perdidos. Hoje, não consigo me ver voltando a ter uma dieta como eu tinha antes. Estou mais do que habituada à Low Carb e colho todos os dias os benefícios deste estilo de vida. Eu já tentei de tudo nessa vida para emagrecer. Fiz a dieta dos pontos, a dieta da proteína, e segui por diversas vezes a receita predileta das revistas de Saúde, aquela que diz para comer pouco, de 3 em 3 horas e gastar mais calorias do que você ingere.
A verdade é que eu nunca consegui emagrecer com essas recomendações clássicas. Quer dizer, eu até conseguia emagrecer por um tempo, mas engordava tudo de novo – e até ganhava uns quilos extras. Durante esses regimes, eu ficava morrendo de fome, passando vontade, sofrendo com a falta de comida, me angustiando e sentindo culpa quando rompia a dieta comendo uma barra de chocolate, por exemplo. Quando eu dava por mim, já estava comendo tudo errado de novo, e engordando cada vez mais. A verdade é que você não se dá conta de que está engordando, é como uma bola de neve, e quando você percebe já está muito acima do peso e pensa que não tem forças para reverter esse processo. No meu caso, eu nem sabia mais como reverter. Achava que era impossível. Ou que não teria forças. Mas algo fez com que eu mudasse. Eu já estava tendo vários problemas de Saúde por conta do sobrepeso e queria fazer a cirurgia bariátrica. Mas meu médico deu sinal vermelho, por possíveis complicações. Isto me fez começar uma busca pelo emagrecimento definitivo por conta própria. Bem dentro de mim, encontrei energias e a força necessária para correr atrás do meu objetivo. Achar as informações necessárias não foi tão difícil. Eu já estava cansada das receitas clássicas da mídia, elas não tinham dado certo para mim. Descobri, na internet, muitos sites falando de um estilo de vida que tem pouco espaço na grande mídia. Este estilo de vida se chama Low Carb High Fat. Ele não tem espaço na grande mídia, porque, como o próprio nome diz, Low Carb High Fat usa poucas fontes de carboidrato e muitas fontes de gordura no dia a dia. E nós sabemos como as gorduras foram demonizadas nessas últimas décadas. Foi justamente este o ponto mais difícil que eu tive que superar. Precisei abrir a minha mente para as novas informações que estava encontrando na internet. Afinal de contas, incluir gorduras na minha dieta era algo impensável! Mas foi precisamente esta mudança que me fez emagrecer e nunca mais recuperar os quilos perdidos. Gente, eu perdi mais de 40 quilos comendo muita gordura todos os dias da minha vida! Foi uma mudança realmente incrível! Antes que vocês se assustem com essa informação, já vou avisando que explicarei melhor como esse lance de incluir gorduras no dia a dia funciona no meu próximo artigo. Hoje, eu quero falar sobre a minha mudança interior. Acredito que a mudança interior é a mais importante no processo de emagrecimento. Por mudança interior, eu quero dizer “mudança de mentalidade”. Porque não foi fácil emagrecer. Veja só, em primeiro lugar, eu tive que ter a mente aberta para experimentar esse novo estilo de vida, que dizia para eu comer gordura todos os dias. Quem diria que ele se tornaria um estilo de vida permanente... Mas, no começo, eu não sabia disso. Estava apenas testando. Depois, eu tive, sim, que ter muita força para adotar novos hábitos alimentares, pois meu corpo já estava condicionado a comer muito carboidrato todos os dias. Eu senti muita falta de carboidrato no começo. Mas, à medida que as semanas iam passando e a minha mente ia se fortificando, a vontade de comer carboidratos ia diminuindo. Dizem que, para você construir um novo hábito, você tem que adotá-lo por 21 dias seguidos. Fazer Low Carb High Fat por 21 dias seguidos foi muito difícil no começo. Graças a Deus, eu encontrei receitas deliciosas que me fizeram persistir nessa dieta. E bastou um mês para que essa dieta virasse um estilo de vida permanente que me fez, finalmente, atingir o peso ideal sem ter que passar por nenhuma cirurgia. Recomendo a todos que querem emagrecer. Você topa o desafio? No próximo artigo, explicarei melhor como LCHF funciona. Olá!,
Meu nome é Cintia Yemati, tenho 37 anos e resolvi criar este site para compartilhar a minha história de superação. Sou uma ex-obesa, consegui emagrecer mais de 40 quilos e hoje sou adepta de um estilo de vida 100% saudável. Gostaria de mostrar a vocês a minha trajetória, como eu conseguiu eliminar todos esses quilos, e também quero passar muitas informações a respeito do que é realmente saudável. É muito mais simples do que vocês imaginam! Mas requer esforço, claro. Porém, se eu consegui, vocês também podem! Espero que se inspirem nas minhas dicas :-) |
AutoraOlá! Me chamo Cintia Yemati, sou uma ex-obesa e, neste site, quero compartilhar com você a minha história de superação. HistóricoCategorias |